sábado, 26 de julho de 2008

Hoje assitindo o último episódio da segunda temporada de sex and the city, eu comecei, como sempre, a fazer as associações com os acontecimentos traumáticos que constituem a minha vida, para perceber - nadadenovo, apenas constatar que eu realmente nunca consegui superar tantas coisas e pessoas que aconteceram na minha vida.

eu não consigo superar nada, as mágoas vivem dentro de mim simplesmente because i can't let go. Eu não sei deixar as pessoas irem, os sentimentos morrerem, e aí eu vou vivendo das memórias do passado, morrendo de saudades, vivendo do eco do amor que as pessoas sentiam por mim e não sentem mais, and that i don't get, i can't accept.

Eu não entendo porque as pessoas deixaram de se importar se eu dei tudo de mim, da maneira mais sincera possível com a melhor das intenções. Talvez eu seja mesmo uma pessoa muito difícil de domar e de conviver, maybe I'm not that lovable, but I still feel betrayed for loving someone who has left me and keeping the love after we're apart.

The thing is - to get over someone means putting them behind, somewhere between a lost file, or a jpg. picture saved in a old scretched out cd. It means letting them die inside of you - and I'm really not sure what hurts more; the emptyness of not loving someone anymore, or the ressentiment for not getting over them after they're gone.

well, fuck them - and i wish i really meant it.

Eu acho que eu seria uma ótima fonte de renda para um psicólogo (se eu acreditasse em terapia).

quinta-feira, 24 de julho de 2008

the real you.

faz um tempo que ando perdido pelo mundo, perdido dos amigos, nas e das adjacências da minha vida, perdido em pensamento, perdido de mim mesmo. É tão difícil escrever as coisas e sacramentar pensamentos em verdades absolutas, em idéias concretas, quando eu me sinto tão mutável, tão... pointless. É complicado demais explicar isso tudo, fazer sentido, soar genial de alguma maneira, escrever, escrever bem, é tudo tão boçal, tão instantâneo, tão ingênuo. What are we near the whole universe? Ao mesmo tempo somos tão maiores que esse vasto universo ao pensar que há dentro de nós uma infinidade de mistérios indecifráveis. What the fuck. Eu sei cada vez menos about everything, about me and what I just wrote, it's all bullshit.

Eu sempre penso em sumir - sumir no mundo, deixar uma parte de mim em cada lugar, espalhar minhas cinzas, ver as ondas apagarem meus passos da areia... We are all erased once in while.



eu me pergunto até que ponto eu me exclui do mundo se não exclui o mundo de mim.

this is bullshit, i look in the mirror and i wonder... where have i gove?

domingo, 13 de julho de 2008


Então... agora tenho um mascote, para os dias solitários. Esse é o sushi, meu mais novo peixinho dourado num aquário redondo.
Não é deprimente pensar que ele só lembra de mim a cada 3 segundos?
Mas por outro lado, não é extremamente excitante pensar que a cada três segundos ele conhece uma pessoa nova, a ponto de nunca conseguir chegar ao ponto de me achar uma pessoa extremamente enfadonha?
Enfim, não é um labrador que eu posso passear, pegar e abraçar a la felícia, mas ainda assim é bom saber que alguem precisa de mim.

terça-feira, 8 de julho de 2008

filosofia de spam

"não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam."

"não importa em quantos pedaços seu coração foi partido,o mundo não pára para que você o conserte."

ah shakespeare, você pode nem ter sonhado em escrever isso, mas sou obrigado a concordar.

sábado, 5 de julho de 2008

Ele era um garoto diferente dos outros. Bem, talvez nem tanto, visto que de tão diferentes, todos são iguais, mas assim ele se sentia. Dentro de si, seu coração batia num compasso diferente do mundo, não havia sintonia, o que tornava sua existência uma estranha canção, sem letra e nem refrão, embora muitas vezes suas notas emperrassem num do-do-do re mi fa so. Na verdade, sua canção era tão estranha, que no meio de sua melodia, se assim pode-se chamar, apareciam bis, was, rf, dfth, às vezes até palavras inteiras acompanhadas (ou não) de seus sentidos, às vezes letrinhas embaralhadas, que não formavam sentido algum. Às vezes sua música era tocada em silêncio, na maior parte em sons. De qualquer maneira ele olhava o mundo como se viesse de fora, de algum lugar... indefinido, e ele gostava que fosse assim, esse mistério fazia tudo parecer bem menos enfadonho do que na verdade era. E era muito, muito enfadonho viver tentando entrar no compasso da vida, no compasso dos outros, então ele teivama em dançar no seu e às vezes, só as vezes, conseguia entoar belas canções.

not much of a secret...

... but it's a shame to admit it.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Most of her friends are still the same, I'm the one she left behind.

terça-feira, 1 de julho de 2008

today i went out.

foi tão bom caminhar só pela avenida atlântica, pensando que minha vida se esvaia dentro da difusão das brumas místicas de copacabana. A maresia subia de forma quase que divina, para ativar a sinestesia e modificar as formas e cores das coisas. Eu gosto da noite, gosto de olhar as luzes dos semáforos, dos carros ligando suas setas, e a iluminação sépia dos postes que se concentram como uma aura perto de suas lampadas e vão se diluindo, diminuido de intensidade até se fundirem com o esboço das estrelas, que somem na rubridez da cidade. As pessoas caminham e as sombras que fazem umas nas outras, ao cruzarem postes, compoem um pisca pisca humano quase que imperceptível. Talvez a vida seja assim, compostas por vagalumes ambulantes, sempre oscilando altos e baixos, na dúvida se possuem mesmo uma luz própria.

partilhando dessa dúvida, imagino porque não brilhamos para sempre até nos dissolvermos em um turbilhão de luz, uma explosão de supernova, porque não somos divididos em mil pedaços no céu na condição de apenas


desvanecer.