Are you sleeping?
Still dreaming?
Still drifting off alone...
I'm not leaving with this feeling
So you'd better best be told
And how in the world did you come
To be such a lazy love?
It's so simple, and fitting
The path that you are on
We're not talking, there's no secrets
There's just a note that you have gone
And all that you've ever owned
Is packed in the hall to go
And how am I supposed to live without you?
A wrong word said in anger and you were gone
I'm not listening for signals It's all dust now on the shelf
Are you still working? Still counting?
Still buried in yourself?
And how in the world did we come
To have such an absent love?
And how am I supposed to live without you?
A wrong word said in anger and you were gone
And how am I supposed to live without anyone?
And how in the world did you come
To be such a lazy love?
And where did you go?
sábado, 22 de agosto de 2009
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Ensaio sobre o sentimento indizível
Início aqui a tentativa frustrada não de explicar, mas de construir um anti-discurso sobre o amor, em palavras livres dos domínios sólidos dos significados, pois sentir é quase sempre impassível de sentido. Já dizia Barthes, amar o outro é percebê-lo como um todo, ora, aceitar o outro inteiramente é admitir que este é completo.
Ao mesmo tempo em que somos generosos ao amar o outro inteiramente, e ao fazê-lo transcendemos-nos a nós mesmos e diluímos-nos (como as pequenas moléculas que tudo compõem) para atingir uma universalidade e tornarmos-nos inteiros, somos contraditoriamente egoístas ao negar ao outro que algo lhe falta. Ao amar inteiramente, negamos a este sua individualidade, o amor beira a união dos opostos; a plenitude é invariavelmente excludente, fragmentável.
Em respeito ao sentimento indizível (que chamamos de amor) eu deveria calar, mas essa tentativa de falar é ainda uma equivoca, mas honesta maneira de atingir o silêncio esclarecedor. “O próprio do desejo só pode produzir um impróprio do enunciado.”[1]
(Não) É inútil falar de amor.
Trechos de um devaneio incompleto.
[1] BARTHES, Roland. fragmentos de um discurso amoroso. Página 12.
Ao mesmo tempo em que somos generosos ao amar o outro inteiramente, e ao fazê-lo transcendemos-nos a nós mesmos e diluímos-nos (como as pequenas moléculas que tudo compõem) para atingir uma universalidade e tornarmos-nos inteiros, somos contraditoriamente egoístas ao negar ao outro que algo lhe falta. Ao amar inteiramente, negamos a este sua individualidade, o amor beira a união dos opostos; a plenitude é invariavelmente excludente, fragmentável.
Em respeito ao sentimento indizível (que chamamos de amor) eu deveria calar, mas essa tentativa de falar é ainda uma equivoca, mas honesta maneira de atingir o silêncio esclarecedor. “O próprio do desejo só pode produzir um impróprio do enunciado.”[1]
(Não) É inútil falar de amor.
Trechos de um devaneio incompleto.
[1] BARTHES, Roland. fragmentos de um discurso amoroso. Página 12.
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